Quinta-feira, 20 de Setembro de 2007
Esta vida
Hoje de manhã, estava eu a gozar a minha folga deitadinha no sofá e a fazer zapping pela tv, quando vejo, num programa da SIC uma menina de 22 anos a relatar a luta que ela teve perante 3 cancros. Corajosa, lutadora... uma menina com tanto ainda para viver mas muito, muito revoltada com a sociedade... com todos nós... porque somos cada um de nós que construimos a sociedade. Sim, é verdade que existem pessoas que estigmatizam aqueles que são 'diferentes', mas também não é menos verdade que depende de nós, na nossa postura face, quer à doença, quer aos outros, que esses mesmos outros nos olham de forma diferente. Compreendo tudo quanto ela disse no programa e tudo quanto ela escreveu no seu blog: http://lutapelavida.blog.com e compreendo porque, embora ainda aqui não o tenha dito, talvez por só agora ter surgido a oportunidade, eu tenha sentido e, por vezes ainda sinta aqueles olhares de quem não entende muito bem a diferença/deficiência do outro. eu escrevo aqui a palavra deficiência porque acho que não deve haver vergonhas em dizê-la. Pois bem, eu fui operada 22 vezes devido a um problema raríssimo com que eu nasci numa perna. a 1ª vez tinha 16 meses e daí em diante foi um fartote em cirurgias... A última das vezes tinha acabado de fazer os meus 20 aninhos e fui, por decisão minha, porque já não aguentava as dores e as limitações a que a minha perna me obrigava, amputada abaixo do joelho. Mas não pensem que me sinto mais limitada ou inferior, nada disso! Tento fazer tudo quanto posso da melhor maneira possivel. tirei o curso que sempre quis, sou enfermeira, vivo com uma pessoa que sempre me apoiou e demonstrou saber amar: porque às vezes é preciso mostrar que sabemos amar o outro e... tento ser feliz... encaro um dia de cada vez, umas vezes com um sorriso, outras vezes com uma lágrima mas... encaro sempre! "Pedras no caminho? Guardo-as todas... um dia vou construir um castelo!"


publicado por boneca às 19:31
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Sexta-feira, 14 de Setembro de 2007
Top de amamentação


Ao mesmo tempo que amamentam, as mães poderão estimular o cérebro dos seus bebés, vestindo para isso um top cientificamente desenhado para o efeito.

O novo top, criado na Universidade de Portsmouth, Reino Unido, incorpora os resultados das últimas pesquisas de desenvolvimento congnitivo infantil, ao apresentar padrões que estimulam a visão dos bebés.

Segundo o comunicado divulgado pela universidade, vários estudos indicam que os padrões com cores que contrastam, especialmente preto e branco, são melhor apreendidos pela retina, que envia sinais mais fortes para o cérebro. Isto aumenta as ligações neurológicas no cérebro e potencia o desenvolvimento cognitivo.

«O tempo da amamentação pode ser utilizado como uma sessão valiosa de aprendizagem e desenvolvimento cognitivo, nesta importante fase de desenvolvimento da criança», diz Heidi McLaughlin, uma das criadoras do top.

O top também foi desenhado para dar mais conforto à mãe, não necessitando esta de levantar toda a blusa para amamentar o bebé.

Para Lynn Timms, responsável por um serviço de apoio à amamentação, «a ansiedade, preocupação ou embaraço podem afectar as hormonas produzidas durante a amamentação e atrapalhar o processo. Este top, que permite às mães sentirem-se mais confiantes e relaxadas quanto à amamentação em público, permite assim que os seus bebés se sintam mais relaxados e satisfeitos».

  (In saude sapo)

 



publicado por boneca às 18:13
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Quarta-feira, 12 de Setembro de 2007
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A persistência é o caminho para o êxito



publicado por boneca às 12:43
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Quinta-feira, 6 de Setembro de 2007
Luciano Pavarotti (1935-2007)
A notícia era esperada mas constituiu, mesmo assim, um choque. Desapareceu a voz mais resplandecente dos últimos quarenta anos.
  

 
A figura estava longe de ser apolínea, mas o que saía daquela garganta tinha a luminosidade do Sol e o brilho do ouro. Luciano Pavarotti não era, nem nunca pretendeu ser, o mais inteligente e instruído dos cantores. Bastava-lhe a musicalidade nata, a dicção clara, o timbre glorioso, os agudos fáceis (sem os quais nenhum tenor conquista a estratosfera do êxito). Na sua boca, a língua italiana – e Pavarotti era, quase exclusivamente, um cantor de ópera italiana e de canções napolitanas – sabia a ambrósia, cada nota doce e sumarenta como um bago de moscatel.
Luciano Pavarotti nasceu em Modena a 12 de Outubro de 1935, no seio duma família modesta (pai, padeiro; mãe, empregada numa fábrica de cigarros, como a Carmen), mas musical. O pai era um tenor amador, e Pavarotti sempre insistiu que, não fossem os nervos, teria tido um sucesso ainda maior que o seu (pode-se ouvi-lo, septuagenário, na gravação de “Luisa Miller”, de Verdi). Quanto ao filho, estava-lhe destinada uma carreira de professor primário (depois de abandonadas as esperanças de jogador de futebol), mas os dons canoros inflectiram-lhe a vida. Estreou-se no Teatro de Reggio Emilia em 1961, em “La Bohéme”. Dois anos depois, substituía Giuseppe di Stefano na mesma ópera, em Covent Garden. Seguiu-se Idamante no Festival de Glyndebourne, em 1964. O estágio final ocorreu em 1965, com a sua participação na companhia de ópera Sutherland-Williamson, em digressão pela Austrália. Pavarotti confessou que aprendeu muito com a grande soprano australiana e expoente máximo da coloratura, Joan Sutherland, nomeadamente a técnica de suporte e respiração durante o canto. Aprendeu por apalpação: durante os duetos punha a mão na barriga da cantora, para sentir os movimentos do diafragma! Aos 30 anos – a meta que se impusera a si próprio – estava pronto para conquistar o mundo. Foi isso que aconteceu quando Covent Garden montou, em 1966, uma nova produção de “La fille du régiment” de Donizetti para a Sutherland mais Pavarotti. Os nove dós de peito da ária “Ah! mes amis” ecoaram por todos os grandes teatros de ópera. Foi a primeira vez que os ouvi juntos.
A carícia natural do timbre
Nessa altura, Pavarotti ainda era um “galant’uomo”, de rosto simpático e estatura bem proporcionada. Dotado duma personalidade soalheira e sincera, estava especialmente vocacionado para comédias como “La fille” ou "L’elisir d’amore”, que representava admiravelmente. A força e beleza do registo agudo empurravam-no para as óperas com “happy end” triunfal, como “Turandot”. A carícia natural do timbre fez dele um grande expoente do canto belliniano e o seu sorriso vocal brilhou em “Un ballo in maschera” (é ouvi-lo cantar o “É scherzo od è follia”). Ópera italiana e, esporadicamente, o Mozart italiano (Idamante e o papel titular de “Idomeneo”) foram o seu “métier”. Durante os anos 1960 e 70 sucederam-se as gravações paradigmáticas com Sutherland, Milnes, Ghiaurov (a “companhia de ópera” da DECCA), que são o seu grande legado.
Com os anos e os prazeres da vida – adorava “pasta” – o corpo aumentou homologamente com o êxito. Os movimentos eram agora mais difíceis, exigindo que cantasse a maior parte dos papeis praticamente sentado. Abrandou o ritmo operático e passou a dedicar-se mais aos concertos e recitais. Ainda rodou um filme, “Yes, Giorgio” (1982), de triste memória. Fazia de galã, mas era filmado apenas da cintura para cima. Quando veio pela primeira vez a Lisboa, para um concerto no Coliseu em 1991, exigiu um carrinho eléctrico para o levar do camarim à boca do palco. Os cancelamentos de última hora eram, agora, frequentes. Foi banido para sempre da Lyric Opera de Chicago quando a directora-geral verificou que Pavarotti tinha cancelado dois terços das récitas que era suposto ter lá cantado ao longo dos anos. Em 1995, quando voltou ao Met para uma “reprise” de “La fille du régiment”, não conseguiu produzir um único dó de peito.
Pavarotti, a celebridade
Pavarotti deixara de ser um cantor de ópera para ser uma celebridade. O ponto de viragem fora o sucesso estrondoso do concerto dos Três Tenores em 1990, a propósito do Mundial de futebol, em Roma. Gravou com os “amigos” Elton John, Sting e Bono e juntou-se à multidão de fãs que choraram a morte da Princesa Diana em 1997. Entretanto criara uma imagem de marca exibindo um lenço de renda branco em recitais. Cabelo (ou capachinho), barba e sobrancelhas pintadas de preto de azeviche completavam o retrato. Curas de dieta rigorosa alternavam com banquetes pantagruélicos. O casamento de décadas (que lhe dera três filhas) desintegrava-se. Pavarotti passou a acompanhar e a promover uma cantora sem grande talento, Madelyn Renée. Foi apanhado a fazer a batota do “playback” num concerto em Modena, e levou uma pateada no Scala. Mas o povo perdoava e a popularidade aumentava porque o divo era, afinal, humano. Já tinha entrado no Guiness Book of Records como cantor mais aplaudido: 165 chamadas ao palco!
A última vez que cantou ópera foi no Met, em duas patéticas récitas da “Tosca”, em 2004. Em 2003 casou com a sua assistente Nicoletta Mantovani, de quem teve uma filha. Luciano Pavarotti ia a meio duma tournée mundial de despedida quando lhe foi diagnosticado um cancro do pâncreas, em Julho de 2006. Dele se pode dizer que esbanjou o talento a rodos que tinha, mas que compensou com o prazer que deu a milhões.
in Expresso


publicado por boneca às 23:01
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Domingo, 2 de Setembro de 2007
sol e praia
Este mês de Setembro está simplesmente maravilhoso... hoje esteve um dia de praia magnífico... até me senti um pouquito de férias, coisa que este ano nem vê-las! mas vou aproveitando uns diazitos assim... esta semana promete ser de emoções fortes a todos os níveis... a ver vamos! já é altura de a minha vida levar um suspiro de felicidade... 

sinto-me: esperançosa

publicado por boneca às 19:53
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