Segunda-feira, 26 de Fevereiro de 2007
para quando?

liguei novamente para lá a saber se havia novidades... nada! falei com a secretária da direcção de enfermagem k me disse k nada sabe! kmo nada sabe?! ainda pensei em falar pessoalmente com a presidente da bolsa mas, sei lá, não quero parecer inoportuna nem incomodar ninguém, mas por outro lado sinto-me a enlouquecer com tanta ansiedade. na entrevista disseram p eu ver a minha posição (mt boa, por sinal) e calcular a altura da minha chamada... mas eu não sei kmo fazer isso. se não me dizem em média as pessoas k vao e kdo vão sendo chamadas kmo posso fazer a minha estimativa? já sei k chamam consoante as necessidades da instituição, mas por favor k chegue rapidamente a minha vez! já não aguento mais isto! e o pior é k me sinto a escorregar de dia para dia, sinto-me a desesperar... e a vontade de chorar cada vez é maior... tá a ficar incontrolável! e o pior é k não consigo disfarçar, sinto-me irritada, triste, não durmo... e dps não dá p falar com ninguém... não kero preocupar a minha mãe, o meu pai, coitado, há-de estar sentado numa núvem a olhar para mim com os olhos marejados em lágrimas face ao meu desespero, o H. já nem me diz nada p eu não me desmanchar num pranto e as minhas colegas/amigas, essas algumas ainda estão pior do que eu que nem trabalho têm! isso ainda é mais desesperante! mas akele sítio não é para mim... e que cuidados de qualidade presto eu estando contrariada?! bem sei que temos que nos sujeitar e os meus utentes, que já estão tão habituados a mim, não têm culpa nenhuma. eu adoro estar em contacto com eles e prestar-lhes os cuidados necessários, não é isso que está em causa, o problema está em que eu estou a morrer de ansiedade para ir trabalhar para lá... k é a minha área de eleição... e aí sei que me vou sentir plenamente realizada!!! toca telemóvel, toca!!!

Comprometo-me solenemente, perante Deus e esta assembleia, a viver a vida com honestidade e a exercer fielmente a minha profissão.
Abster-me-ei de tudo quanto for nocivo ou maléfico, e não tomarei nem administrarei conscientemente nenhuma substância prejudicial.
Farei tudo o que estiver em meu poder para elevar o padrão da profissão, e guardarei em segredo tudo o que de pessoal me for confiado, e todos os assuntos familiares de que venha a ter conhecimento no exercício da minha profissão.
Esforçar-me-ei por ajudar com lealdade o médico no seu trabalho, e dedicar-me-ei ao bem estar de quem for confiado aos meus cuidados

(Juramento de Nightingale)

 


sinto-me:

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Domingo, 25 de Fevereiro de 2007
E porque hoje é domingo...

 


sinto-me:

publicado por boneca às 21:03
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Sábado, 24 de Fevereiro de 2007
Sócrates chama a si processo de encerramento de urgências

O primeiro-ministro, José Sócrates, decidiu chamar a si a condução política do processo de encerramento dos serviços de urgência, tentando extinguir o rastilho que o ministro da Saúde, Correia de Campos, ateou quando, esta semana, acusou os autarcas de estarem a contribuir para a fúria das populações.

Ontem, Sócrates esteve reunido, durante toda a manhã, com Correia de Campos, acertando uma estratégia que tem um objectivo óbvio: pacificação. À tarde, o ministro reuniu-se com os presidentes das administrações regionais de saúde.
Hoje, em Lisboa, alguns dos presidentes de câmara dos 15 concelhos incluídos no estudo técnico que prevê o encerramento de serviços de urgência deverão assinar protocolos de cooperação com o Ministério da Saúde. Nestes é definida (caso a caso) a rede de assistência de saúde pública e são estabelecidas contrapartidas.
Estas novas regras, que resultam de um despacho pessoal do ministro da Saúde, podem passar pelo reforço de alguns meios técnicos e de apoio ao transporte de doentes, alargamento de horários nos serviços de atendimento permanente (SAP) e a eventual manutenção do actual número de médicos. Tudo para contrariar a ideia de que as populações podem perder serviços ou condições de assistência neste processo de reestruturação.
À hora do fecho desta edição, não era ainda conhecido o número exacto de municípios que
estavam dispostos a comprometer-se com um protocolo, sendo seguro, no entanto, que a taskforce que Sócrates organizou para responder à crise se empenhava em captar para esta solução o maior número possível de autarcas, não apenas do PS mas também do PSD.
Ao que o PÚBLICO apurou, ao fim da tarde de ontem, as câmaras de Fafe e Santo Tirso, ambas de maioria socialista, teriam já aceite os termos do protocolo, mas havia outras, como Peso da Régua, liderada pelo social-democrata Nuno Gonçalves, que adiavam uma posição para a próxima segunda-feira. Discordando da reestruturação revelada pelo Governo, o presidente da Câmara da Régua disse ao PÚBLICO que será apresentada uma contraproposta, depois de ser sufragada em reunião do executivo.
“A proposta do ministério é uma forma de mascarar o encerramento do serviço de urgência”, justifi cou o autarca, rejeitando a possibilidade de a urgência hospitalar vir a funcionar com médicos de família dos centros de saúde, entre as 9h00 e as 24h00.
Mais reservado se mostrou Beraldino Pinto, o social-democrata que preside à Câmara de Macedo de Cavaleiros. Contestando o relatório técnico, o autarca garante que está aberto a conversações com o Ministério da Saúde e não fala das eventuais contrapartidas que Correia de Campos lhe terá apresentado. Sinal vermelho em S. Bento Com o país na rua a protestar contra o encerramento de urgências e a controversa prestação de Correia de Campos nas televisões, logo após as manifestações de Valença e de Chaves, quando acusou os autarcas de estarem a contribuir para o alarme popular, o sinal vermelho acendeu-se em S. Bento.
Preocupado com a amplifiação dos protestos no país, Sócrates viu aberta mais uma frente de contestação no Parlamento.
Anteontem, PCP e PSD consideraram “inaceitáveis” as “ameaças” feitas pelo ministro da Saúde e os sociais-democratas acusavam mesmo Correia de Campos de “promiscuidade” partidária por ter recebido o presidente da Câmara da Régua, acompanhado por um deputado socialista. E ontem o BE zurzia no plano, denunciando que este “aumenta as difi culdades de acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde e diminui a qualidade do atendimento prestado às populações”.
Com o perigo real de a situação ficar fora de controlo, Sócrates decidiu agir. Consciente de que o ataque político no Parlamento iria inevitavelmente recair sobre as mexidas na saúde, o primeiro- ministro joga na antecipação. Na próxima semana, haverá o habitual debate mensal com o Governo na AR e Sócrates quer desarmar ofensivas.
O PSD já anunciou que a saúde será o tema forte da sua agenda política nos próximos tempos e aproveitará a presença do chefe do Governo para tentar fazer vingar os seus argumentos de que as políticas seguidas pelo Executivo socialista excluem os mais pobres. Nos restantes partidos da oposição, a contestação está também à espreita.
Os protocolos que hoje deverão ser assinados são apenas uma parte da estratégia que visa provar que, ao contrário do que a oposição diz, a reestruturação dos serviços de urgência servirá para o reforço das condições de socorro e emergência às populações.
Resta saber como é que Correia de Campos sobreviverá a mais esta barragem política, quando já há no PS quem reclame a sua substituição.



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Infarmed ordena suspensão da venda de 7 marcas de soro fisiológico

O Infarmed ordenou hoje a suspensão imediata da venda de todos os lotes de soro fisiológico das marcas Modelo, Continente, NaTerra, Rio Bravo, CNR, Hidro, GSL, Stéri-Santé, AGA, Pingo Doce e Eloos.

Em dois comunicados divulgados no seu site, a entidade que regula o sector dos medicamentos em Portugal adianta que foi detectado no soro fisiológico destas marcas o "risco de contaminação microbiológica".

Em comunicado, o Infarmed sublinha que "o risco de contaminação microbiológica, ou seja, a existência de um nível acima do previsto de microorganismos, poderá provocar infecções bacterianas", mas esclarece que "não houve, até ao momento, qualquer notificação de incidente relacionado com estes produtos".

O Infarmed apela, ainda, à destruição daqueles produtos por utilizadores que os tenham em sua posse.

A recolha dos lotes de soro está a ser feita de forma voluntária pelas marcas GSL - Produtos Químicos e Farmacêuticas, Lda e AGA - Álcool e Géneros Alimentares, Lda, acrescenta o instituto.

O soro fisiológico tem como finalidade a lavagem das fossas nasais ou a limpeza oftalmológica.



publicado por boneca às 11:03
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Sexta-feira, 23 de Fevereiro de 2007
p'ra rir***

http://www.glumbert.com/media/tonguetwister

 



publicado por boneca às 13:43
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Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2007
Há, de facto, trabalho?!

A 9 de Fevereiro formaram-se 39 novos colegas pela Escola Superior de Saúde da Guarda. O director dessa mesma escola, Abílio Figueiredo, proferiu as seguintes palavras na cerimónia de encerramento do VIII curso de Licenciatura em Enfermagem:

“Há, de facto, trabalho, há necessidades em termos de enfermagem e de saúde, o problema é que não há propriamente emprego, dadas as restrições impostas pelas directrizes ministeriais, daí que haja alguma dificuldade para os novos licenciados conseguirem o emprego imediato, como antigamente”

Eu pergunto: então se há de facto trabalho que dirão alguns colegas meus, formados há cerca de 7 meses que não o encontram??? alguma dificuldade?! oh caro sr director com tal discurso vindo de um director de uma escola de saúde pk raio me hei-de surpreender kd oiço as pessoas a dizerem: ai tá dificil arranjar trabalho? mas há falta de enfermeiros... a ver se nos entendemos...



publicado por boneca às 16:18
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Lufada de vida...

Amillia, nasceu em Miami a 24 de Outubro de 2006 com apenas 22 semanas, 284 gramas e 24 centímetros. Chamam-na de  o 'bebe milagre' e com toda a razão! Está prestes a ir para casa para junto dos seus pais que tanto ansiaram por este momento. Aqui vos deixo umas imagens plenas de beleza e de luta pela vida...

 

 



publicado por boneca às 15:43
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Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2007
Sem comentários...



publicado por boneca às 19:56
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Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2007
Mas que...

... grande confusão!!! Isto de agora se ir ao médico de familia pedir p fazer qualquer exame complementar de diagnóstico tá do pior. E passo a explicar o porquê: até à semana passada kk utente se dirigia ao centro de saúde ou clínica abrangida pelo CS (por exemplo, uma clínica privada mas em que lá trabalha o médico de família e, portanto ele consulta lá os seus utentes), pedia p fazer análises clínicas, por exemplo, e se estivesse em jejum elas poderiam ser feitas nesse mesmo dia. Agora já não é assim. Passa-se o P1 do exame (análises, TAC, RX), dps passa pela clinica o estafeta do CS k leva todos os exames k serão enviadps p o hospital, k irá dar autorização e uma lista de clínicas/laboratórios aonde o utente poderá fazer o seu ECD. Se esta é uma política de contenção então, mt sinceramente, não a percebo. Então assim não se gasta mais fundos em ter k se arranjar um estafeta p percorrer as privadas p levantar os ECD k o médico de familia passou, enviar p o hosp e dps ter k se contactar via telefone, carta ou telegrama o utente? Isto p não falar do nervosismo k causa ao utentes e até a mim! A sério! Com esta treta toda, os utente passaram-se dos carretos e com medo de tão cedo não poderem fazer as suas análises apareceram 26 utentes ao mm tempo! Traduzindo isto num horário das 7h30 às 10h30 com 26 utentes p fazer análises e mais as grávidas p fazer a prova de tolerância oral à glicose em k as tenho k picar de hora a hora, bem nem digo mais nada... foi p eskecer!

Com tta política de contenção a saúde esta mm doente...



publicado por boneca às 15:59
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Quinta-feira, 15 de Fevereiro de 2007
Desemprego...

Sim, é verdade. Existe mesmo desemprego em enfermagem. Com esta política de contenção orçamental que se traduz pela não contratação de pessoal no sector da saúde, nomeadamente, os enfermeiros, a Saúde está um caos e os enfermeiros à nora...

São, por um lado os serviços a abarrotar de gente e com falta de pessoal e, por outro os enfermeiros que esperam e desesperam por uma colocação! Como é possivel esta situação?

Será que o sr. ministro da saúde, sua Exª Dr. Correia de Campos, ainda não percebeu que os enfermeiros não se gerem como os géneros alimentícios lá de casa?!? Se não há batatas, coze-se esparguete.. mas se não há enfermeiros não pode existir política de qualidade na prestação dos cuidados!

oh sr ministro acorde! abra os olhos! como quer uma saúde próxima das pessoas, uma política de saúde coerente e organizada se não consegue nem sabe gerir o grupo profissional que mais se dedica à população?

Assim não vamos lá não!

E a nossa bastonária? E os nossos sindicatos? Vá lá, mexam-se! Não esperem pelo pagamento das quotas ao final do mês... trabalhem que é para isso que vos pagamos!

Deixo-vos uma notícia da página do leitor publicada hoje no JN, escrita por uma senhora utente a reclamar (e bem) o que se passa no Centro de Saúde de Vergadas, e que bem contrasta o disparate da nossa política de saúde:

"Somos 1500 utentes inscritos no C.S Vergadas, com um médico a dar consulta três vezes por semana, sem atendimento de enfermagem, isto é de uma cólera brutal"

repito: sem atendimento de enfermagem?! é preciso averiguar...



publicado por boneca às 16:33
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